Today, we bring you another incredible interview! Big Wave Grand Prix spoke with Polly Ralda, one of the pioneers of surfing in Guatemala. Founder of BigWave Babes, Polly was one of only four surfers from her country, standing out for her skill on the waves and her role in promoting surfing among women. Challenges and achievements mark her journey, and she has become an inspiring figure in the international surfing scene. In this interview, Polly shares her experiences, the mission of her organization, and the challenges of being one of the few representatives of her country in the sport. Check out the interview below to learn more about Polly Ralda's inspiring journey.
Photo by Maria Fernanda Photography
Could you tell us a bit about yourself and where you're from?
I am originally from Guatemala City, a landlocked city in Central America where surfing is nonexistent. My mom is a professional ballerina, and my dad was a jockey. I learned how to surf when I was thirteen, but I could only surf on the weekends.
When did you start surfing, and what inspired you to begin?
I started surfing because a friend from California showed me how. I was one of four surfer girls in my country. I was a troublemaker, and surfing kept me out of trouble (for the most part). The only problem is that the city is two hours away from the coast of Guatemala. There are only weekend beach houses at the beach; no schools, universities, or hospitals exist. So, I was a weekend surfer my whole teenage years.
Are there any special moments or events in your life that are connected to surfing?
Getting my big left at Nazaré was one of the most memorable moments of my life because I worked so hard for years and dreamed about that wave and that shadow covering me. Another memorable moment might have been being invited to the Eddie Aikau Big Wave Invitational as an alternate.
What motivates you, and why did you choose big-wave surfing?
I promised myself that if I were brave enough to escape my city life and my parents' expectations, I would keep surfing until I got the wave I visualized. I have been close, but I'm not there yet, so I keep the promise alive. I became a big wave surfer against all odds. So, I owe it to my younger self, who was brave enough to believe in her dreams.
Can you share your experience of your first visit to Nazaré? What makes it significant to you?
Nazaré brought me back to life. When I think about that place, I think about a love story. Nazaré means a new life for me, like my second chance. I met most of the surfers from Nazaré in Puerto Escondido many years ago. For life reasons, everyone parted ways, and I stopped seeing most of my friends. They never even came back to Hawaii; they were all in Nazaré. I always had the calling, but it never aligned with me to go to Nazaré because I had some paddling events in Hawaii. Finally, I went for the first time, and it was love at first sight. I knew I belonged there because things were evolving for me there so quickly. I was tired of the paddling events, and that year was going to be my last year, but I got picked by my current sponsor, and then they allowed me to have a jetski, and my love for tow surfing grew. I left all my paddle events in Hawaii and moved half of the winter to Portugal, and hopefully, one day, I will even move there completely.
What advice would you give young or new surfers who dream of riding big waves?
You are capable of doing anything and everything your heart desires if you are willing to put in the work.
How do you prepare and train for big-wave surfing?
I free-dive a lot, and that is my secret weapon. I am not scared of being underwater. I also do distance training, weights, and functional training. When I'm preparing for a season, I train six days a week.
What is your most memorable wave, and what are your favorite surf spots worldwide?
In Nazaré. I left back in February 2024. I also love surfing Waimea Bay and Punta de Lobos.
What are some challenges you’ve faced in big-wave surfing?
Being a woman and trying to surf big waves, especially from a non-surfing background.
What are your goals in surfing?
My main goal is to get a record attempt at Nazaré.
Why does Nazaré hold a special place for you?
Because the waves are so big and, my energy matches the energy of that wave.
Are there any favorite spots in Nazaré for food and coffee that you’d recommend?
I love the Indian food they sell in Nazaré. It's my favorite.
What are your hobbies outside of surfing?
Freediving is definitely my favorite thing to do outside surfing.
What type of surfboard do you use for riding the biggest waves in Nazaré, and why?
I like Dylan shapes and Akiwas, from 5 kilos to 9.
Can you provide details about the wetsuits you use, including their thickness, for surfing in Nazaré?
I use a 5/4 wetsuit. I probably need something more and thicker wetsuits.
Do you have a favorite surfer? If so, why do you admire them?
Lucas Chumbo, because he is the person I see has the most fun.
Have you ever experienced a wipeout? If so, could you describe it?
I’ve had multiple wipeouts. It feels like you are getting hit by a water punch.
What safety measures do you take during big swells, and how large is your team tackling them (including surfers, jetski drivers, safety drivers, spotters, etc.)?
I rely on my team. They are Alemão de Maresias, Kalani Lattanzi's second safety, and Maria Fernanda Photography (a photographer\spotter).
Photo by @aloha_pablo - Polly surfing, Alemão driving, Maria shooting.
What do you consider key to success in big-wave surfing?
Consistency and training are everything.
Who has your back in Nazaré?
Alemão de Maresias, Alessandra Marinelli, and Kalani Lattanzi.
Could you tell us about your sponsor's cooperation and support?
I want to thank my sponsors: Montkush, Garmin, and Futures Fins.
Entrevista Exclusiva com Polly Ralda
Hoje trazemos mais uma entrevista incrível! O Big Wave Grand Prix conversou com Polly Ralda, uma das pioneiras do surf na Guatemala. Fundadora da BigWave Babes, Polly foi uma das apenas quatro surfistas de seu país, destacando-se não apenas por sua habilidade nas ondas, mas também por seu papel em promover o surf entre mulheres. Sua trajetória é marcada por desafios e conquistas, e ela tem se tornado uma figura inspiradora no cenário do surf internacional. Nesta entrevista, Polly compartilha suas experiências, a missão de sua organização e os desafios de ser uma das poucas representantes de seu país no esporte. Confira a entrevista abaixo e descubra mais sobre a inspiradora jornada de Polly Ralda.
Video by MROD MAUI
Você poderia nos falar um pouco sobre você e de onde você é?
Sou na verdade da Cidade da Guatemala, uma cidade sem litoral na América Central onde o surf é inexistente. Minha mãe é bailarina profissional e meu pai era jóquei. Aprendi a surfar aos treze anos, mas só conseguia surfar nos finais de semana.
Quando você começou a surfar e que te inspirou a começar no esporte?
Comecei a surfar porque um amigo da Califórnia me mostrou como. Eu era uma das únicas quatro surfistas do meu país. Eu era uma encrenqueira, e o surf me mantinha longe de problemas (na maior parte do tempo). O único problema é que na Guatemala a cidade fica a duas horas de distância da costa. Só existem casas de férias na praia, não há escolas, universidades ou hospitais. Então, fui surfista de fim de semana durante toda a minha adolescência.
Há algum momento ou evento especial na sua vida que esteja ligado ao surf?
Conseguir a minha big left em Nazaré foi um dos momentos mais memoráveis da minha vida porque trabalhei muito durante anos e sonhava com aquela onda e aquela sombra me cobrindo. Outro momento memorável pode ter sido quando fui convidada para o The Eddie Aikau Big Wave Invitational como substituta.
O que te motiva e por que você escolheu surfar em ondas grandes?
Prometi a mim mesma que, se um dia tivesse coragem de fugir da vida na cidade e das expectativas dos meus pais, continuaria surfando até encontrar a onda que eu estava visualizando. Estive perto, mas ainda não cheguei lá, então estou mantendo a promessa viva. Eu me tornei uma surfista de ondas grandes contra todas as probabilidades. Então, devo isso à minha versão mais jovem, que foi corajosa o suficiente para acreditar em seus sonhos.
Pode compartilhar a experiência da sua primeira visita à Nazaré? O que torna essa visita importante para você?
Nazaré me trouxe de volta à vida. Quando penso naquele lugar, penso em uma história de amor. Nazaré significa para mim uma nova vida, como a minha segunda oportunidade. Conheci a maioria dos surfistas de Nazaré em Puerto Escondido há muitos anos atrás. Por motivos de vida, todos se separaram e parei de ver a maioria dos meus amigos. Eles nem sequer voltaram para o Havaí; estavam todos em Nazaré. Sempre tive vocação, mas nunca deu certo de eu ir para Nazaré porque tinha algumas provas de remo no Havaí. Finalmente fui pela primeira vez e foi amor à primeira vista. Eu sabia que pertencia àquele lugar porque as coisas estavam evoluindo para mim muito rapidamente. Eu estava cansada das provas de remo, e aquele ano seria meu último; mas fui escolhida pelo meu atual patrocinador, e então eles me permitiram ter um jet ski, e meu amor pelo tow surf cresceu. Deixei todos os meus eventos de paddle no Havaí e me mudei por metade do inverno para Portugal, e espero que um dia me mude completamente para lá.
Video by Rennan Chaves
Que conselho você daria aos surfistas jovens ou iniciantes que sonham em surfar ondas grandes?
Você é capaz de fazer tudo e qualquer coisa que seu coração desejar, se estiver disposto a trabalhar.
Como você se prepara e treina para surfar em ondas grandes?
Faço muito mergulho livre e essa é a minha arma secreta. Não tenho medo de estar debaixo d’água. Faço treinos a distância, musculação e treino funcional. Treino seis dias por semana quando estou me preparando para uma temporada.
Qual é a sua onda mais memorável e quais são os seus pontos favoritos para surfar no mundo todo?
Em Nazaré. Saí de lá em fevereiro de 2024. Também adoro surfar em Waimea Bay e Punta de Lobos.
Quais são alguns dos desafios que você enfrentou no surf em ondas grandes?
Ser mulher e tentar surfar ondas grandes, principalmente vindo de um background sem surf.
Quais são os seus objetivos no surf?
O meu objetivo principal é conseguir uma tentativa de recorde em Nazaré.
Porque Nazaré é um lugar tão especial para você?
Porque as ondas são muito grandes e a minha energia corresponde à energia daquelas ondas.
Há algum local favorito para comida ou alguma cafeteria em Nazaré que você recomendaria?
Adoro a comida indiana que vendem em Nazaré. É minha favorita.
Quais são os seus hobbies além do surf?
O mergulho livre é definitivamente minha atividade favorita além do surf.
Qual o tipo de prancha que você utiliza para surfar nas maiores ondas de Nazaré e porquê?
Gosto das Dylan e Akiwas, de 5 a 9 quilos.
Pode fornecer detalhes sobre o wetsuit que você utiliza, incluindo a espessura, para surfar em Nazaré?
Eu uso uma roupa de neoprene 5/4. Provavelmente preciso de algo mais e wetsuits mais grossos.
Você tem um surfista favorito? Se sim, porque você o(a) admira?
Lucas Chumbo, porque ele é a pessoa que eu vejo que mais se diverte.
Você já experienciou algum caldo? Se sim, pode tentar descrever para gente como foi?
Eu tive vários caldos. Parece que você está sendo atingido por um soco d’água.
Que medidas de segurança você toma durante grandes ondas e qual é o tamanho da sua equipe para enfrentá-las (incluindo surfistas, pilotos de jet ski, pilotos de segurança, spotters, etc.)?
Conto com minha equipe. São eles Alemão de Maresias, segundo segurança Kalani Lattanzi, foto María Fernanda (que é fotógrafa\spotter).
O que você considera a chave do sucesso para o surf de ondas grandes?
Consistência e treinamento são tudo.
Quem é que te apoia e te ajuda em Nazaré?
Alemão de Maresias, Alessandra Marinelli e Kalani Lattanzi.
Você poderia falar um pouco sobre a contribuição e apoio que o seu patrocinador te oferece?
Agradeço a Montkush, Garmin e Futures Fins.
Entrevista Exclusiva con Polly Ralda
¡Hoy os traemos otra entrevista increíble!
Big Wave Grand Prix habló con Polly Ralda, una de las pioneras del surf en Guatemala. Fundadora de BigWave Babes, Polly es una de las cuatro surfistas de su país, destacando no sólo por su destreza sobre las olas, sino también por su papel en la promoción del surf entre las mujeres. Su carrera ha estado marcada por retos y logros, y se ha convertido en una figura inspiradora en la escena internacional del surf. En esta entrevista Polly comparte sus experiencias, la misión de su organización y los retos de ser una de las pocas representantes de su país en este deporte. Echa un vistazo a la entrevista y descubre más sobre el inspirador viaje de Polly Ralda.
Photo by Maria Fernanda Photography
¿Podrías hablarnos un poco de ti y de dónde eres?
Originariamente soy de Ciudad de Guatemala, una ciudad de Centroamérica sin salida al mar donde no se practica el surf. Mi madre es bailarina profesional y mi padre era jockey. Aprendí a surfear a los trece años, pero sólo podía hacerlo los fines de semana.
¿Cuándo empezaste a hacer surf y qué te inspiró a practicar este deporte?
Empecé a hacer surf porque un amigo de California me enseñó a hacerlo. Yo era una de las cuatro únicas surfistas de mi país. Era una alborotadora y el surf me mantenía alejada de los problemas (la mayor parte del tiempo). El único problema es que la ciudad está a dos horas de la costa de Guatemala. En la playa sólo hay casas de vacaciones, no hay escuelas, ni universidades ni hospitales. Así que fui surfista de fin de semana durante toda mi adolescencia.
¿Hay algún momento o acontecimiento especial en tu vida que esté relacionado con el surf?
Conquistar mi “gran izquierda” en Nazaré fue uno de los momentos más memorables de mi vida, porque trabajé duro durante años y soñaba con esa ola y esa sombra cubriéndome. Otro momento memorable fue cuando me invitaron al Eddie Aikau Big Wave Invitational como suplente.
¿Qué te motiva y por qué elegiste surfear olas grandes?
Me prometí a mí misma que si un día tenía el valor de escapar de la vida de la ciudad y de las expectativas de mis padres, seguiría surfeando hasta encontrar la ola que había visualizado. He estado cerca, pero aún no he llegado, así que mantengo viva mi promesa. Me convertí en surfista de olas grandes contra todo pronóstico. Así que se lo debo a mi yo más joven, que fue lo bastante valiente para creer en sus sueños.
¿Puedes compartir la experiencia de tu primera visita a Nazaré? ¿Qué hace que esta visita sea importante para ti?
Nazaré me devolvió a la vida. Cuando pienso en ese lugar, pienso en una historia de amor. Nazaré significa una nueva vida para mí, como mi segunda oportunidad. Conocí a la mayoría de los surfistas de Nazaré en Puerto Escondido hace muchos años. Por razones de la vida todos se separaron y dejé de ver a la mayoría de mis amigos. Ni siquiera volvieron a Hawái, estaban todos en Nazaré. Yo siempre tuve interés, pero nunca me surgió ir a Nazaré porque había algunos eventos de remo en Hawái. Cuando finalmente fui por primera vez fue amor a primera vista. Supe que pertenecía a ese sitio porque las cosas se desarrollaban muy deprisa para mí. Estaba cansada de los eventos de remada, y ese año sería el último; pero fui elegida por mi actual patrocinador, y entonces me permitieron tener una moto acuática, y mi amor por el surf de arrastre creció. Dejé todos mis eventos de remada en Hawái y me mudé la mitad del invierno a Portugal, y espero que algún día me mude allí del todo.
¿Qué consejo daría a los surfistas jóvenes o principiantes que sueñan con surfear olas grandes?
Puedes hacer cualquier cosa y todo lo que tu corazón desea si estás dispuesto a esforzarte.
¿Cómo te preparas y entrenas para surfear olas grandes?
Hago mucho buceo libre y ésa es mi arma secreta. No me da miedo estar bajo el agua. Hago entrenamiento a distancia, entrenamiento con pesas y entrenamiento funcional. Entreno seis días a la semana cuando me preparo para una temporada.
¿Cuál es tu ola más memorable y cuáles son tus lugares favoritos para surfear en el mundo?
Nazaré. Me fui allí en febrero de 2024. También me encanta surfear Waimea Bay y Punta de Lobos.
¿Cuáles son algunos de los retos a los que te has enfrentado al surfear olas grandes?
Ser mujer e intentar surfear olas grandes, sobre todo viniendo de un entorno en el que no se practica el surf.
¿Cuáles son tus objetivos en el surf?
Mi principal objetivo es conseguir un intento de récord en Nazaré.
Photo by Maria Fernanda Photography
¿Por qué Nazaré es un lugar tan especial para ti?
Porque las olas son muy grandes y mi energía coincide con la de esas olas.
¿Hay algún lugar favorito para comer o alguna cafetería en Nazaré que recomendarías?
Me encanta la comida india que venden en Nazaré. Es mi favorita.
¿Cuáles son tus aficiones aparte del surf?
El buceo libre es sin duda mi actividad favorita aparte del surf.
¿Qué tipo de tabla utilizas para surfear las olas más grandes de Nazaré y por qué?
Me gustan las Dylan y las Akiwas de 5 a 9 kilos.
¿Puedes dar detalles del traje que utilizas, incluido el grosor, para surfear en Nazaré?
Utilizo un traje 5/4. Probablemente necesite algo más y trajes más gruesos.
¿Tienes algún surfista favorito? Si es así, ¿por qué lo admiras?
Lucas Chumbo, porque es la persona a la que veo divertirse más.
¿Has sufrido alguna vez una “engalletada”? Si es así, ¿puede contarnos cómo fue?
He tenido muchas. Es como si te dieran un golpe de agua.
¿Qué medidas de seguridad tomas durante las grandes olas y qué tamaño tiene tu equipo para hacerles frente (incluidos surfistas, pilotos de motos acuáticas, pilotos de seguridad, observadores, etc.)?
Confío en mi equipo. Son Alemão de Maresias, el segundo de seguridad de K
alani Lattanzi, y la fotógrafa María Fernanda (que es fotógrafa\spotter).
¿Cuál consideras que es la clave del éxito en el surf de olas grandes?
La constancia y el entrenamiento lo son todo.
¿Quién te apoya y te ayuda en Nazaré?
Alemão de Maresias, Alessandra Marinelli y Kalani Lattanzi.
¿Podrías hablarnos un poco de la contribución y el apoyo que te dan tus patrocinadores?
Agradezco mucho el apoyo de mis patrocinadores: Montkush, Garmin y Futures Fins.
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